Fale Conosco
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Amar a Maria

1 - Amar a Maria é o meu prazer,

Na lida alegria dela depender.

É isto que eu quero do meu coração,

Amar Maria na eterna mansão.

 

2 - Ó Virgem formosa, tu sempre serás.

A mãe carinhosa, que me salvará.

Quisera de agora amar-te melhor,

Quisera, senhora, morrer só de amor.

 

3 - És nosso conforto na tribulação

Nos levas ao bom porto, nos dá salvação.

O teu valimento poder tanto tem,

Que num só momento perdão nos obtém.

Hino ao Irmão Pedro

1 - Ó Pedro amigo do Senhor

Nós te agradecemos

Que tu unido ao salvador

Enfermos bem tratastes

Dá-nos que os ensinos de Jesus

Nos Sirvam para andar na luz

Se ao próximo bem servimos

 

2 – Quisestes bem todas as pessoas

Que auxilio te pediam

Na agonia ou labor de cada dia

Na vida sucumbiram

Andar sempre em tuas vias

No próximo Cristo enxergar

Ensina-nos na lida

 

3 – Divina Virgem guiou tua mão

Na dura caminhada

Volvido a ti nosso coração

Imploremos graça abastada

Ó pede que a Virgem, nesse labor

Proteja-nos com seu fulgor

Com seu manto nos cubra

 

4 – Ó santo irmão da fé que a fé

Em nós rejuvenesça

E que o querer do Pai celeste

Em nós restabeleça

Oh! Não deixa da fé desviar-nos

Resistência que nos dar

Até o lar celeste

 

5 – Ó Deus da eternidade o Pai

As dores são milhares

Ó filho, o homem Salvador

Vem dar-nos Santo Espírito

Para testemunharmos

De Deus os mil amores para Humanidade

INFANCIA E JUVENTUDE

Pedro Friedhofen nasceu em 25 de fevereiro de 1819, em Koblença, na Ranânia, mais precisamente em Weisterburg, lugarejo simples e pobre, sem grandes monumentos e sem história, habitado por umas trinta famílias, entre as quais, vinte e nove agricultores, um pedreiro, um carpinteiro, um alfaiate, um tosquiador de ovelhas, enfim, gente que suave para ganhar o pão de cada dia. Seu pai se chamava Pedro, um pobre camponês, possuidor de duas vacas e sete ovelhas. Este faleceu em setembro de 1820 quando Pedro tinha 1 ano; poucos dias antes que sua mãe, Ana Maria Klug, desse à luz a sua última filha. A viúva ficou com seis filhos pequenos e, oito anos mais tarde, partiu desse mundo, deixando-os órfãos de pai e mãe.

Pedro viveu num ambiente familiar piedoso.Fez sua primeira comunhão em 1832 e em 1833 recebeu o sacramento da Crisma. Não frequentou  muito a escola, pois era indispensável nos trabalhos domésticos e no campo como pastorzinho. Toda sua vida foi marcada pela pobreza material.

Após a morte de sua mãe, foi morar com seu irmão Jacó, em Ahrweiler; homem de respeito, piedoso e leitor assíduo das Sagradas Escrituras, com o qual, Pedro aprendeu sua profissão: o ofício de limpador de chaminés, concluindo seu aprimoramento quando alcançou dezoito anos, passando a trabalhar com seu irmão.

Naquela época não existiam Bombeiros, e as estruturas das casas contavam com amplo espaço para empilhar lenhas, o que provocava muitos incêndios devastadores. A tarefa do limpador de chaminés consistia em  apagar os incêndios e limpar, quatro vezes por ano, todas as chaminés que se encontravam no território (cidade-lugarejo) de sua responsabilidade, e a cada dois meses, as chaminés dos forno, cervejarias e refinarias. Ao final de cada trimestre, o limpador responsável devia apresentar à Prefeitura um relatório das limpezas realizadas, bem como, as que se encontrassem  defeituosas.

Foi nesse ambiente que nasceu, cresceu e se desenvolveu Pedro Friedhofen, homem simples e pobre, mas possuidor dum espírito forte, pois, sempre deixou-se conduzir por Deus e  por aquela, à qual, adotou como mãe e protetora: Maria Auxiliadora. E a quem consagrou sua obra ao dizer-nos: Irmãos, recorram à nossa querida Mãe em todas as dificuldades, perigos, tentações. Ela segurará a mão de vocês e não permitirá que pereçam...”.

 

A VOCAÇÃO DE PEDRO FRIEDHOFEN

Conhecer a vocação do Irmão Pedro Friedhofen, o que para nós significa dizer algo sobre uma pessoa que abraçou um ideal de vida nada fácil para sua época, para realidade em que estava inserido e para sua saúde física, que desde então sempre se mostrou muito frágil.

A limitação física não o impediu de buscar sempre a vontade de Deus para sua vida. Seguindo forte impulso interior, em outubro de 1845, Pedro ingressou no Convento Redentorista, em Witten, na Holanda... O estilo de vida, o impressionou muito: a disciplina, as orações, os trabalhos, o silêncio. Dizia o beato: “Aqui se vive em amor e em graça”, dissera Pedro.

Entretanto, vindo seu irmão Jacó a falecer, este deixou grávida sua esposa com mais dez filhos órfãos, fato que obrigou Pedro a adiar o seu sonho em dedicar sua vida a Deus e ao próximo, a fim de trabalhar para cuidar da manutenção de sua cunhada e sobrinhos. Trabalhou duramente para manter a numerosa família, o que lhe custou sacrifícios, esforços, e até calunias...

As provações que lhe sobrevieram não o desanimaram, reuniu forças para continuar sua tarefa como limpa chaminés e continuar o sustento da família, fato que estendeu-se até o ano de 1850, quando por falta de forças físicas Pedro desisti da tarefa de limpar chaminés a fim de assumir sua mais bela missão: limpar os corações dos homens!

A essa altura, Pedro já contava com 27 anos de idade, mas ainda não era aquele santo que descobriremos; era um pouco rude em suas expressões, mas, dava provas de um coração heroicamente generoso e constante, principalmente com aqueles que o cercavam.

Quando Pedro iniciou o  Apostolado, sua tarefa missionária voltou-se  a principio para a Juventude, pois percebeu que esta necessitara de assistência espiritual. Por essa razão, Pedro tentava aproximar mais os jovens, promovendo uma maior participação na vida da Igreja. Para tanto, criou a Irmandade de São Luis Gonzaga, na qual, difundia a vivencia da Castidade, a frequencia à Confissão  e a devoção à Virgem Maria.

Pedro encontrou vários colaboradores, e com o apoio do vigário de Vallendar, fundou o primeiro grupo de devotos de São Luis, em Weisterburg, sua cidade natal, e posteriormente, outros grupos para moças e rapazes foram sendo criados noutras cidades: Ahrweiler, Altenah, Vallendar, Wittlich, Manderscheid, Wirges, Montabaur.

O Irmão Pedro Fridhofen não parou mais. Levou adiante o seu ideal de vida: servir a Deus na pessoa do menos favorecido. A partir daqui acontece todo um desenvolvimento de sua vocação e missão...

“Não devemos nunca deixar nossa coragem frente aos obstáculos e sim reforçá-la em oração e  continuar firme no cumprimento da vontade de Deus”.  Pedro Friedhofen

 

SUA A OBRA: A Congregação dos Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora

“Sinto no coração um impulso de reunir jovens, para louvarmos a Nossa Senhora Auxiliadora. Consumir-nos totalmente, em sua honra, pelo próximo, pelos doentes e por aqueles, que estão doentes também na alma...” Pedro Friedhofen

Conhecemos como se deu o chamado vocacional na vida de Pedro Friedhofen. A seguir, veremos o início e o desenvolvimento de sua obra: a Congregação dos Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora, na qual, dedicou sua vida aos mais necessitados até o final de sua vida terrena.

Há quem pensasse: “... parece blasfêmia, meu Deus, esperar que um pobre e ignorante limpador de chaminés venha fundar, no século das luzes (séc. XIX), uma Ordem Religiosa...”.

A partir do ano 1850, informalmente, num simples casebre de madeira, na pequena cidade de Weisterburg, os Irmãos Pedro juntamente com os Irmãos Pedro Otten e Carlos, iniciaram o desenvolvimento da história desta Congregação que se perpetuou até os dias atuais. Nesse processo, o Beato Pedro Friedhofen inicia  dois caminhos: a fundação da Congregação dos Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora e o de sua santificação pessoal, caminho esse que durou apenas uma década (1850-1860).

Após marcante início de sua obra, Pedro e agora seu companheiro Pedro Otten (que posteriormente passou a chamar-se Irmão José), seguem para Koblença a fim de estabelecerem definitivamente o primeiro Convento da Congregação, fato ocorrido precisamente em 25 de fevereiro de 1851. Neste empreendimento, enfrentaram muitos desafios, no entanto, sempre contaram com a graça de Deus, a Assistência de Maria Auxiliadora e o apoio de algumas pessoas caridosas, entre as quais, a Princesa da Prússia, D. Augusta Maria Luísa Catarina, grande benfeitora dos doentes e consequentemente de sua obra.

Com o passar do tempo, a Casa de Koblença foi ficando pequena, surgindo então a necessidade de aquisição de outra casa para a Congregação. Este novo fato se deu em 28 de dezembro de 1852, pois a essa altura, a Congregação contava com sete dedicados Irmãos, os quais não pararam por ali, pois a obra continuou a se desenvolver. Em 08 de setembro de 1853, após contatos anteriormente realizados com o Vigário Geral da diocese de Tréveris, a Congregação através dos Irmãos André, Aléssio, Antonio e o postulante Bernardo sob a direção do Beato Pedro chegam a Tréveris para lá se estabelecerem. “Quando uma coisa é boa e acontece, é porque Deus quer que aconteça” (Madre Tereza).

Depois de Tréveris foi a vez de Kylburg, distrito de Tréveris, onde existia um Convento abandonado das Monjas Cistercienses. Para esta localidade, o Beato Pedro envia alguns Irmãos para assumirem a missão de cuidar de sacerdotes idosos e doentes e administrar a instituição e concretiza sua terceira fundação.

O ano de 1858 foi coroado com a abertura do quarto Convento da Congregação, agora em Luxemburgo. O Beato Pedro, encaminha para esse pequeno país, os Irmãos Sebastião, Ferdinando e Miguel, os quais se instalaram no Seminário, a fim de assistir aos doentes da cidade, cuidar da administração do Seminário e o zelar pelos sacerdotes enfermos. Por tudo isso, Deus seja louvado!

Caro leitor, abordamos brevemente os primeiros passos da Congregação desde a sua fundação até a morte do Beato Pedro Friedhofen, falecido em 21 de dezembro de 1860. Desde então, o seu carisma de espalhar no mundo ‘um novo fogo e novo ardor para mundo’, pouco a pouco foi se desenvolvendo até dos dias atuais e continua vivo pela vida e missão dos seus continuadores.

“... Ele era um simples limpador de chaminés... sim, apenas isto! Mas o coração, que nele batia, era invadido por um fogo devorador de caridade. Este fogo continua acesso em seus filhos espirituais (Os Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora), que tanto me impressionam por sua caridade jovial...” (Afonso Santa Cruz).

 

 

"Quem esmorecer diante das dificuldades estará menosprezando a misericórdia e o poder de Deus, pois uma vez que se tenha certeza, provinda da oração e contemplação em Deus, da missão que nos foi destinada, nada poderá fazer com que não concluamos a vontade divina, porque Ele não nos abandonará”

 

“Quando as badaladas do relógio indicarem noite profunda e muitos já estiverem a muito tempo dormindoA fé firme em Deus que possuo, vão a meu quarto e me encontrarão em meditação e oração”

 

“Sinto no coração um impulso de reunir jovens, para louvarmos a Nossa Senhora Auxiliadora. Consumir-nos totalmente, em sua honra, pelo próximo, pelos doentes e por aqueles, que estão doentes também na alma...”

 

“Deus nos dará sempre as condições necessárias para completar a nossa parte da missão”. Pois, “quem tiver vocação, terá a graça! Se houver graça, haverá luz! Se houver luz, é impossível errar o caminho, pois nosso Senhor diz: ‘Quem anda na luz não tropeça’”

 

“Não devemos nunca deixar nossa coragem frente aos obstáculos e sim reforçá-la em oração e continuar firme no cumprimento da vontade de Deus”

 

“Recorram à nossa querida Mãe em todas as dificuldades, perigos, tentações. Ela segurará a mão de vocês e não permitirá que pereçam...”

 

 “Quem tiver vocação, terá a graça! Se houver graça, haverá luz! Se houver luz, é impossível errar o caminho, pois nosso Senhor diz: ‘Quem anda na luz não tropeça’"

 

 “Sejam pessoas de oração... A oração dissipa as nuvens, elimina a tristeza, vence as tentações... Rezem! Quem confia mais na própria prudência do que na oração, arruinará a sua vida”

 

“A oração proporciona felicidade e benção às coisas materiais e espirituais”

 

“Deus nos dará sempre as condições necessárias para completar a nossa parte na missão”

 

“É nossa missão na terra, como a de todo cristão, lutar pela salvação, não só da sua, mas de todas as almas, e nosso trabalho tem produzido frutos neste sentido”

 

“Nosso trabalho deve ser fruto da nossa inteligência, mas ainda mais da piedade e paciência”

 

“Procurei Deus, e não o achei. Procurei a mim, e não me encontrei. Procurei o irmão, e então, achei a mim e a Deus”

 

“Orem, onde quer que estejam; nunca pensem ter rezado demais. Quem reza demais?”

 

“Sejam sempre fiéis à meditação da Paixão de Nosso Senhor, porque o seu amor cresce e se revigora mediante a meditação do Crucificado”

 

“Que o próprio Senhor seja o guia  da sua vida”

 

 “Para que possamos  realizar os desígnios de Deus e cumprir a nossa missão, devemos ter, todos nós, a paz de Deus no coração e em nossas almas”

 

“A chave para todo amor é o coração. O meu, quero que esteja sempre intimamente ligado ao meu Criador, assim como minha alma”

 

“Meu coração é devotado para o serviço aos pobres. Toda minha obra terá como beneficiário preferencial o pobre e esperamos que nossas atitudes sejam do agrado do Senhor”

 

 “Os doentes pobres devem ser sempre recebidos incondicionalmente, pois estes tem maior dependência de nossos serviços, e a dedicação ao seu tratamento deve ser a maior possível e o próprio nos abençoará por esta forma de louvor”

 

“Louvar a Deus. Tudo o que fazemos é para o Seu louvor. Nunca nos esqueçamos disso, pois Ele nunca se esquece de nós”

 

 “Apesar do serviço aos doentes constar como nossa meta básica, devemos estar abertos aos demais serviços da Igreja”

 

“Nós escolhemos Jesus Cristo, o crucificado. A Ele enviamos tudo que tínhamos. Nada a Ele negamos”

 

Maria Auxiliadora: Festa celebrada em 24 de maio
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São José: Festa celebrada em 19 de março
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São Agostinho: Festa celebrado em 28 de agosto
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São João de Deus: Festa celebrada em 08 de março
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São Luis Gonzaga: Festa celebrada em 21 de junho
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Beato Pedro Friedhofen: Festa celebrado em 23 de junho
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Uma verdadeira história de amor ao próximo
Para se tornar um Irmão da Misericórdia de Maria Auxiliadora, o vocacionado é convidado a vivenciar etapas formativas que se desenvolvem ao longo da caminhada na Vida Religiosa Consagrada: Acompanhamento Vocacional, Postulantado, Noviciado, Juniorato e Pós Juniorato (formação permanente). Para cada etapa é proposto um itinerário a ser percorrido pelo jovem, a fim de contribuir com a sua formação, num processo gradativo de discernimento em ...
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