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160 anos: páscoa eterna!

 

O dia 21 de dezembro de 2020, marcou os 160 anos de morte do nosso beato Pai Fundador Pedro Friedhofen...

Pedro Friedhofen nasceu em 25 de fevereiro de 1819, em Koblença, na Ranânia, mais precisamente em Weisterburg, lugarejo simples e pobre, sem grandes monumentos e sem história, habitado por umas trinta famílias, entre as quais, vinte e nove agricultores, um pedreiro, um carpinteiro, um alfaiate, um tosquiador de ovelhas, enfim, gente que suave para ganhar o pão de cada dia. Seu pai se chamava Pedro, um pobre camponês, possuidor de duas vacas e sete ovelhas. Este faleceu em setembro de 1820 quando Pedro tinha 1 ano; poucos dias antes que sua mãe, Ana Maria Klug, desse à luz a sua última filha. A viúva ficou com seis filhos pequenos e, oito anos mais tarde, partiu desse mundo, deixando-os órfãos de pai e mãe.

Pedro viveu num ambiente familiar piedoso.Fez sua primeira comunhão em 1832 e em 1833 recebeu o sacramento da Crisma. Não frequentou  muito a escola, pois era indispensável nos trabalhos domésticos e no campo como pastorzinho. Toda sua vida foi marcada pela pobreza material.

Após a morte de sua mãe, foi morar com seu irmão Jacó, em Ahrweiler; homem de respeito, piedoso e leitor assíduo das Sagradas Escrituras, com o qual, Pedro aprendeu sua profissão: o ofício de limpador de chaminés, concluindo seu aprimoramento quando alcançou dezoito anos, passando a trabalhar com seu irmão.

Naquela época não existiam Bombeiros, e as estruturas das casas contavam com amplo espaço para empilhar lenhas, o que provocava muitos incêndios devastadores. A tarefa do limpador de chaminés consistia em  apagar os incêndios e limpar, quatro vezes por ano, todas as chaminés que se encontravam no território (cidade-lugarejo) de sua responsabilidade, e a cada dois meses, as chaminés dos forno, cervejarias e refinarias. Ao final de cada trimestre, o limpador responsável devia apresentar à Prefeitura um relatório das limpezas realizadas, bem como, as que se encontrassem  defeituosas.

Foi nesse ambiente que nasceu, cresceu e se desenvolveu Pedro Friedhofen, homem simples e pobre, mas possuidor dum espírito forte, pois, sempre deixou-se conduzir por Deus e  por aquela, à qual, adotou como mãe e protetora: Maria Auxiliadora. E a quem consagrou sua obra ao dizer-nos: Irmãos, recorram à nossa querida Mãe em todas as dificuldades, perigos, tentações. Ela segurará a mão de vocês e não permitirá que pereçam...”.

 Quando Pedro iniciou o  Apostolado, sua tarefa missionária voltou-se  a principio para a Juventude, pois percebeu que esta necessitara de assistência espiritual. Por essa razão, Pedro tentava aproximar mais os jovens, promovendo uma maior participação na vida da Igreja. Para tanto, criou a Irmandade de São Luis Gonzaga, na qual, difundia a vivencia da Castidade, a frequencia à Confissão  e a devoção à Virgem Maria.

Pedro encontrou vários colaboradores, e com o apoio do vigário de Vallendar, fundou o primeiro grupo de devotos de São Luis, em Weisterburg, sua cidade natal, e posteriormente, outros grupos para moças e rapazes foram sendo criados noutras cidades: Ahrweiler, Altenah, Vallendar, Wittlich, Manderscheid, Wirges, Montabaur.

O Irmão Pedro Fridhofen não parou mais. Levou adiante o seu ideal de vida: servir a Deus na pessoa do menos favorecido. A partir daqui acontece todo um desenvolvimento de sua vocação e missão...

“Não devemos nunca deixar nossa coragem frente aos obstáculos e sim reforçá-la em oração e  continuar firme no cumprimento da vontade de Deus”.  Pedro Friedhofen

 ... Ele era um simples limpador de chaminés... sim, apenas isto! Mas o coração, que nele batia, era invadido por um fogo devorador de caridade. Este fogo continua acesso em seus filhos espirituais (Os Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora), que tanto me impressionam por sua caridade jovial...” (Afonso Santa Cruz).